Sabemos que um dos indicadores mais utilizados para a avaliação nutricional é o Índice de Massa Corporal (IMC), que estabelece a faixa de peso ideal para a população de acordo com sua faixa etária e seus hábitos de vida. Assim, garantir que nosso peso esteja dentro dos parâmetros do IMC é sinônimo de manter nosso corpo saudável e assegurar a manutenção do peso corporal adequado. Além disso, isso contribui para a redução dos riscos de desnutrição e do desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT).
Essas enfermidades causam um número elevado de hospitalizações e mortalidade no mundo. Portanto, elas são grandes problemas de saúde pública e econômico. Por isso, é essencial adotar estratégias para a manutenção do peso saudável. Isso inclui a prática de exercícios físicos, alimentação equilibrada e ingestão de vitaminas e minerais necessários para o corpo e mente.
De acordo com o relatório Mintel’s 2024 Global Food & Drink Trends, 1 em cada 6 pessoas no mundo terá 60 anos ou mais até 2030. Além disso, o consumidor busca cada vez mais qualidade de vida por meio da saúde. Eles procuram produtos nas prateleiras que tragam benefícios.
Entretanto, nem sempre conseguimos nos alimentar da melhor forma ou absorver todos os nutrientes dos alimentos. Como resultado, isso leva a carências nutricionais que prejudicam nossa qualidade de vida. Nesses casos, a suplementação de vitaminas e minerais é uma aliada nesse equilíbrio nutricional. Ela fornece as quantidades diárias recomendadas para o pleno funcionamento metabólico.
No controle de peso, a insulina é um hormônio importante. Ela controla a glicose no sangue e pode causar desequilíbrios metabólicos. Assim, a resistência à insulina é uma das causas da obesidade central. Vários estudos sugerem que a suplementação pode favorecer a perda de peso e reduzir a resistência à insulina. Consequentemente, isso ajudaria na manutenção do peso saudável.
Além disso, a Associação Brasileira de Nutrologia divulgou que indivíduos com sobrepeso ou obesidade apresentam maior deficiência de vitaminas e minerais. Isso é mais comum em relação aos indivíduos eutróficos. Dietas hipercalóricas, ricas em açúcar e pobres em nutrientes, não protegem da desnutrição. Portanto, isso justifica a carência de zinco, vitamina C, selênio e vitamina D nesses grupos.
Ademais, uma revisão sistemática e meta-análise realizada por pesquisadores da North Khorasan University of Medical Sciences sugeriu que o zinco pode estar relacionado ao peso corporal. Os dados indicam que indivíduos com sobrepeso e obesidade se beneficiam mais ao ajustar o consumo de zinco conforme a recomendação diária. Contudo, mais estudos são necessários para confirmar essa teoria.
Em síntese, a manutenção saudável do peso depende de várias ações. A adequação de vitaminas e minerais é tão essencial quanto a prática de exercícios físicos. Portanto, uma alimentação equilibrada e a suplementação conforme as necessidades são cruciais para uma vida saudável.
Referências utilizadas:
ABDHOLLAHI, S; TOUPCHIAN, O; JAYEDI, A; MEYRE, David; TAM, Vi; SOLTANI, S. Zinc Supplementation and Body Weight: A Systematic Review and Dose–Response Meta-analysis of Randomized Controlled Trials. University of Medical Sciences and Department of Pathology and Molecular Medicine, McMaster University, Hamilton, Ontario, Canada; Yazd Cardiovascular Research Center, Shahid Sadoughi University of Medical Sciences, Yazd, Iran. Disponível em: http://abran.org.br/new/wp-content/uploads/2020/07/abran_artigo_03072020. pdf.
Associação Brasileira de Nutrologia – Associação de zinco ao peso corporal. Publicado 20 de jul. de 2020. Disponível em: https://abran.org.br/publicacoes/artigo/associacao-de-zinco-ao-peso-corporal
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MASSON, A. L. et al. Insulina e sua relação com o controle de peso na infância. Revista Multidisciplinar em Saúde, v. 3, n. 3, 2022. https://doi org/10.51161/rems/3660
