Compreender os efeitos negativos da fome oculta em nosso corpo é fundamental para garantir uma alimentação adequada e saudável. Embora a fome oculta não seja visível como a desnutrição, ela pode ter sérias consequências para a nossa saúde.
A fome oculta é caracterizada pela falta de nutrientes essenciais em nossa alimentação diária, mesmo quando consumimos calorias suficientes. Esses nutrientes são essenciais para o funcionamento adequado do nosso corpo, incluindo o crescimento, a manutenção do sistema imunológico e o bom funcionamento do cérebro.
Os sintomas da fome oculta podem incluir fadiga, fraqueza, irritabilidade, perda de concentração e baixo rendimento escolar ou no trabalho. A longo prazo, a fome oculta pode aumentar o risco de doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares e até mesmo câncer.
Para evitar a fome oculta, é importante consumir uma dieta variada e equilibrada, que inclua alimentos ricos em nutrientes essenciais como vitaminas, minerais e proteínas. Alguns alimentos que podem ajudar a prevenir a fome oculta incluem frutas, legumes, grãos integrais, carnes magras e laticínios com baixo teor de gordura.
Além disso, é importante estar ciente dos rótulos nutricionais dos alimentos que consumimos e garantir que estamos recebendo as quantidades diárias recomendadas de nutrientes essenciais. Falar com um nutricionista também pode ajudar a garantir uma dieta equilibrada e saudável.
Em resumo, a fome oculta é um problema sério que pode afetar a nossa saúde a longo prazo. Consumir uma dieta equilibrada e rica em nutrientes é fundamental para prevenir a fome oculta e manter a nossa saúde em dia.
A meta de “fome zero” até 2030 está cada vez mais distante
Entre os 17 objetivos globais para o desenvolvimento sustentável da ONU até 2030, acabar com a fome é um dos destaques para alcançarmos a segurança alimentar, melhoria da nutrição e garantir o acesso desses alimentos a todas as pessoas.
Apesar disso, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), indica que o mundo se distancia deste objetivo.
Em 2021, estima-se que 828 milhões de pessoas sofreram com a fome de acordo com a FAO, o Fundo Internacional para Desenvolvimento Agrícola, a Unicef, o Programa Mundial de Alimentos e a Organização Mundial da Saúde. Isso equivale a 9,8% da população mundial. Este é um problema global, mas que acomete principalmente a América Latina, Ásia e a África.
Ações concretas que reduzam a fome e produzam alimentos mais nutritivos são urgentes.
Qual é o papel da indústria nesse cenário?
Segundo os especialistas, o grande dilema da fome oculta está na diversificação da alimentação diária. Seja pela falta de acesso aos alimentos, falta de informação ou de tempo, o desafio da alimentação equilibrada atinge grande parte da população no Brasil e no Mundo.
A OMS, a ONU e o Unicef atuam em conjunto promovendo diversos programas para combater e prevenir a fome oculta e a desnutrição. Entre as diretrizes apontadas pelas organizações, estão a diversidade alimentar, o uso de suplementos alimentares e a fortificação de alimentos e bebidas.
Ofertar a quantidade adequada de nutrientes em pequenas porções de alimentos e difundir conhecimento sobre hábitos alimentares saudáveis são contribuições fundamentais da indústria à população.
Melhoria alimentar se resume em uma palavra: equilíbrio. Todos os alimentos, in natura ou industrializados, quando consumidos adequadamente são fontes saudáveis.
