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Impacto dos nutrientes na energia: como a ingestão inadequada de nutrientes afeta a saúde

Impacto dos nutrientes na energia: como a ingestão inadequada de nutrientes afeta a saúde

A ingestão inadequada de nutrientes e seu impacto na energia é um tema amplamente discutido, pois as deficiências nutricionais podem comprometer significativamente o desempenho físico e mental. A falta de vitaminas e minerais essenciais prejudica a produção de energia no corpo, levando a sintomas como fadiga. Além disso, as pré-misturas de suplementos nutricionais podem ser uma estratégia eficaz para otimizar a absorção e prevenir essas deficiências.

Diversos estudos demonstram que as deficiências vitamínicas afetam o desempenho fisiológico que esses nutrientes desempenham no corpo, especialmente na produção e manutenção de energia, podendo resultar em sintomas como a fadiga sendo ela física ou mental. A seguir são exploradas as vitaminas mais comumente associadas a esses sintomas quando o indivíduo se encontra com deficiência. 

É importante salientar que a suplementação é complementar à alimentação saudável e para alguns grupos de indivíduos a utilização de prescrição das vitaminas por profissionais especializados. Entretanto, indivíduos que possuem deficiências de micro e/ou macronutrientes não são capazes de recuperar os níveis ideais conforme os guidelines de saúde.  

Sendo, portanto, indispensável a utilização de suplementos indicados mediantes prescrição de nutricionistas em casos de vitaminas abaixo do recomendado pela IDR e em caso de deficiências em que a ingestão diária desses nutrientes sejam além das quantidades permitidas da prescrição de nutricionistas, é imprescindível a orientação médica para sua utilização. Nesses casos em que a deficiência na absorção é baixa e há dificuldade na adaptação da suplementação oral, a suplementação por meio de medicações em suas formas injetáveis para algumas vitaminas, como no caso da B12 é comum. 

1. Impacto dos nutrientes na energia: Deficiência de Ferro

Impacto dos nutrientes na energia

Fisiologia da Deficiência: O ferro é um componente essencial da hemoglobina, a proteína responsável pelo transporte de oxigênio no sangue. Quando os níveis de ferro estão baixos, a produção de hemoglobina é reduzida, resultando em anemia ferropriva. Isso significa que menos oxigênio é entregue aos tecidos e órgãos, incluindo músculos e cérebro, prejudicando a produção de energia celular. O corpo utiliza oxigênio para gerar ATP (adenosina trifosfato) — a principal moeda de energia nas células. A diminuição da disponibilidade de oxigênio prejudica a síntese de ATP, levando à fadiga física e mental.

Impacto na Energia Física: A falta de oxigênio nos músculos causa fraqueza, cansaço excessivo e menor resistência física, já que os músculos não conseguem realizar atividades de forma eficiente. As pessoas sentem falta de fôlego, dificuldade em realizar tarefas cotidianas e uma sensação geral de esgotamento.

Impacto na Energia Mental: O cérebro, sendo um dos órgãos mais consumidores de oxigênio, sofre com a redução no transporte de oxigênio. Isso pode causar falta de concentração, confusão mental, e dificuldade em processar informações, impactando diretamente as funções cognitivas.

2. Impacto dos nutrientes na energia: Deficiência de Vitamina B12

Impacto dos nutrientes na energia

Fisiologia da Deficiência: A vitamina B12 é essencial para a síntese de DNA e o metabolismo dos glóbulos vermelhos, além de ser fundamental na manutenção da bainha de mielina, que isola e protege os nervos. A deficiência de B12 compromete a produção de glóbulos vermelhos, resultando em anemia megaloblástica, caracterizada por glóbulos vermelhos grandes e imaturos, que são incapazes de transportar oxigênio de maneira eficiente. A deficiência dessa vitamina também afeta a produção de neurotransmissores e o metabolismo dos ácidos graxos e aminoácidos, elementos críticos para o funcionamento adequado do sistema nervoso. 

Impacto na Energia Física: A falta de oxigênio causada pela anemia megaloblástica resulta em fadiga extrema, fraqueza muscular e diminuição da capacidade física. Como os músculos não recebem oxigênio suficiente, a pessoa se sente cansada mesmo após pequenos esforços. 

Impacto na Energia Mental: A deficiência de B12 tem um impacto direto no cérebro. A deterioração da mielina pode causar sintomas neurológicos, como formigamento e perda de memória. Além disso, a falta de neurotransmissores pode resultar em apatia, depressão e confusão mental, tornando difícil focar e realizar tarefas cognitivas complexas.

3. Impacto dos nutrientes na energia: Deficiência de Vitamina D

Impacto dos nutrientes na energia

Fisiologia da Deficiência: A vitamina D desempenha um papel fundamental na regulação do cálcio e do fósforo no sangue, essenciais para a saúde óssea e muscular. Ela também tem funções em outros sistemas, como o sistema imunológico, e está envolvida na função mitocondrial — a “usina de energia” da célula. A vitamina D influencia a força muscular e a contratilidade das fibras musculares, e sua deficiência pode prejudicar a função mitocondrial, levando a uma menor produção de ATP. Além disso, a vitamina D modula a liberação de neurotransmissores como a serotonina, que está envolvida no humor e na sensação de bem-estar. 

Impacto na Energia Física: A deficiência de vitamina D resulta em fraqueza muscular e dor crônica, o que limita a capacidade de movimento e leva a fadiga física. A falta de cálcio disponível para os músculos prejudica a contração muscular, causando uma sensação de cansaço constante. 

Impacto na Energia Mental: Níveis baixos de vitamina D estão associados a distúrbios do humor, incluindo depressão, que pode aumentar a sensação de fadiga mental. Além disso, a falta de vitamina D pode reduzir a clareza mental e causar “nevoeiro cerebral”, uma sensação de confusão e lentidão de pensamento.

Interconexão Entre as Deficiências e o Impacto dos nutrientes na energia

Essas deficiências, embora diferentes em seus mecanismos fisiológicos, compartilham um ponto em comum: todas prejudicam a capacidade do corpo de gerar energia de forma eficiente. O transporte insuficiente de oxigênio (ferro e B12) e a disfunção na produção de ATP (vitamina D e ferro) afetam diretamente o metabolismo celular, resultando em fadiga. Além disso, como o cérebro depende fortemente do fornecimento de nutrientes e oxigênio, esses déficits podem ter um impacto significativo tanto na energia mental quanto no bem-estar emocional. 

Melhores Suplementos e Ajustes Dietéticos 

Suplementação de Ferro: Suplementos de ferro (preferencialmente ferro bisglicinato devido à sua melhor biodisponibilidade) devem ser tomados em conjunto com suplementos de vitamina C para melhorar a absorção ou até mesmo terem essa vitamina combinada em sua formulação.  

Vitamina B12: Suplementos orais ou sublinguais de vitamina B12, especialmente na forma de metilcobalamina, são mais facilmente absorvidos pelo organismo. Injeções de B12 podem ser necessárias em casos graves ou em pessoas com problemas de absorção intestinal. 

Vitamina D: Suplementos de vitamina D3 (colecalciferol), frequentemente combinados com cálcio, são eficazes. Para maximizar os níveis de vitamina D, além de melhorar a saúde óssea, sendo os  

Além dos suplementos, uma dieta rica em fontes de ferro (carnes vermelhas, leguminosas), vitamina B12 (produtos de origem animal), e vitamina D (peixes gordurosos, alimentos fortificados) é fundamental para prevenir essas deficiências. 

Creatina 

Especialistas amplamente reconhecem a creatina por seus benefícios na melhora da performance durante o treino, principalmente em atividades de alta intensidade e curta duração. Ela desempenha um papel crucial ao aumentar os níveis de fosfocreatina nos músculos, que eles utilizam para produzir rapidamente ATP, a principal fonte de energia das células durante o exercício. Esse aumento na disponibilidade de energia resulta em uma melhor capacidade de desempenho e, mais importante, na redução da fadiga muscular. 

Ao fornecer mais energia para os músculos, a creatina retarda a exaustão, permitindo que o atleta mantenha o esforço máximo por mais tempo e com menor sensação de cansaço. Além disso, ela acelera a recuperação muscular entre as séries de treino, o que ajuda a otimizar a eficiência do exercício e permite a realização de treinos mais intensos e frequentes. 

Portanto, a suplementação de creatina não só melhora a energia durante o treino, mas também minimiza a fadiga e promove uma recuperação mais rápida, resultando em ganhos de desempenho e de resistência muscular.

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